Angelologia, a Doutrina dos Anjos

Gostaria de comentar nesta postagem sobre uma doutrina bíblica que muitos não tem levado em consideração, mas que também é de suma importância no meio teológico: a doutrina dos anjos. Vivemos em uma época onde muitos valorizam os métodos científicos e colocam em descrédito as coisas espirituais, e outros dizem serem demasiadamente espirituais e acabam acreditando em fatos inexistentes. É nesses episódios que a crença na existência dos anjos entra em jogo. Devemos lembrar que a Palavra de Deus deve estar em primeiro lugar em nossas vidas, não só como regra de conduta, mas também como manual doutrinário e verídico acerca do mundo visível e invisível. Somente a Bíblia Sagrada pode nos dizer quem são realmente os anjos. Em Teologia, o estudo sobre os anjos é chamado de Angelologia. A palavra anjo significa mensageiro, e os objetivos dos anjos de Deus são adorar o Senhor (Sl 148:1-2) e servir os que receberam a salvação (Hb 1:14). Os anjos foram criados por Deus (Ne 9:6, Cl 1:16), não aumentam nem diminuem seu número (Mc 12:25, Lc 20:36) e não devem receber adoração (Cl 2:18, Ap 22:8-9). São classificados como anjos (Mt 4:11), arcanjo (Jd v 9), querubins (2 Rs 19:15), e serafins (Is 6:2). Quando no Antigo Testamento aparece a palavra Anjo (com letra maiúscula), o texto se refere a aparição de Deus, que é chamado de Teofania (alguns teólogos crêem que seja o Senhor Jesus antes da encarnação) (Êx 3:2-6, Jz 2:1). A aparição de um anjo para uma pessoa é chamado de Angelofania (Lc 1:11). Os nomes dos anjos de Deus registrados na Bíblia são Miguel (Ap 12:7) e Gabriel (Lc 1:26). Portanto, para entendermos sobre os anjos do Senhor, fiquemos com o que está escrito na Palavra de Deus.

Foto: A Anunciação, de Leonardo Da Vinci