Sou evangélico, da Assembleia de Deus Ministério do Belém de Santa Gertrudes-SP, dedicado na Obra do Senhor, formado em Teologia (Básico - IBADEP/ Médio - CETADEB), Filosofia da Religião (FAECAD), Missões (EMAD) e Capelania (Direito & Religião), ensinador da Palavra de Deus, mas acima de tudo, apenas um servo do Senhor.
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SEJA BEM-VINDO AO MEU BLOG"Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará."
Salmo 37:4-5.
domingo, 17 de outubro de 2010
Reportagem: O aborto e a política
Nesta primeira metade do mês de outubro, a imprensa noticiou acerca da descriminalização do aborto como questão política. Este assunto acabou levando a eleição presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) para o segundo turno. Segundo o jornal Folha de S.Paulo de 4 de outubro, além de Dilma ter enfrentado dois escândalos no mês de setembro que são a quebra de sigilos de pessoas ligadas ao PSDB e a revelação de um esquema de facilitação de interesses privados montado na Casa Civil, que derrubou a ministra Erenice Guerra, a petista sofreu também rejeição de parte dos eleitores evangélicos e católicos por conta de boatos sobre sua fé e de controvérsia sobre sua posição em relação ao aborto. Mas a descriminalização do aborto já era um assunto que estava sendo comentado antes do primeiro turno. Na parte de Tendências / Debates, da Folha de 9 de setembro, o Dr. Francesco Scavolini, especialista em Direito Canônico, fez um comentário intitulado "Dilma e o Senhor Jesus Cristo", na qual ele falou que as cartilhas cristãs de Dilma falam de opção pelos pobres e menos favorecidos, mas a realidade dos seus projetos é totalmente diferente disso. A questão da legalização do aborto por Dilma interferiu até na pesquisa eleitoral. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo de 2 de outubro (um dia antes da eleição), a pesquisa do Ibope mostrou que Dilma caiu entre os evangélicos, enquanto em um mês Serra ganhou 10 pontos porcentuais e Marina 7 pontos entre este segmento. Após o primeiro turno, a palavra aborto não deixou de aparecer nos jornais. Na Folha de 5 de outubro teve como manchete: "PT já discute retirar aborto do programa de governo". Na Folha de 7 de outubro foi publicado que, em encontro reservado com líder evangélico, a candidata Dilma Rousseff além de afirmar ser contra a legalização do aborto, disse ter restrições à lei de criminalização da homofobia, segundo relato de participantes. O assunto em relação ao aborto foi noticiado até no exterior, pelo francês Le Monde e o Wall Street Journal, segundo a Folha de 7 de outubro. Além dos jornais, as revistas Veja (Editora Abril / edição 2186 / 13/10) e Época (Editora Globo / n° 647 / 11/10) também deram destaque ao assunto. A Veja falou dos ditos e desditos de Dilma, na qual um tempo ela falou a favor da descriminalização, depois disse que era pessoalmente contra, e a Época como título de capa "Deus entrou na eleição", falou de como o debate sobre Deus e o aborto interfere no segundo turno das eleições. Segundo o pastor Silas Daniel em seu livro A Sedução das Novas Teologias (CPAD), para nós evangélicos o aborto é permitido somente em três situações: natural, quando ocorre por doença ou morte do feto; acidental, resultante de fatores como susto, queda, etc; enfim, acidentes, ou terapêutico, cujo objetivo é salvar a vida da mãe. É quando surge a seguinte situação: Ou aborta ou a mãe morre. Ou um ou outro. (pgs 275,276).
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